quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sonho é vida, vida é sonho.


Acordo tão cheia de esperanças e acabo assim, com a barriga cheia, é muito sentimento guardado, é muita vontade de expressar o que sinto a ele, mas é quase impossível, não sai. O que escorre são apenas lágrimas de covardia, sim,  por nem ao menos despertar o interesse da pessoa amada, nem fazê-lo sentir-se importante. Ele, que está presente em meus devaneios ao decorrer do dia, que participa dos meus sonhos estranhos e como assim na minha vida eu permaneço imóvel diante situações em que tenho que correr, ou engasgada, em situações em que preciso gritar. Por que quando entro em um carro ele não anda e ainda se transforma em um 'velocipe'? Principalmente se eu estiver fugindo de algo/alguém, e quando quero correr, minhas pernas somem. Alguns falam que o que sonhamos geralmente é algo com o qual mais tememos, sem ser, necessariamente um fato, ou seja, aquilo que acontece ou acontecerá em nossas vidas.. Eu não penso assim, infelizmente, acho que meu sonho é minha vida, mostra fatos em sentido figurado e me desperta a insegurança, aceitamento, ilusão ou enfim, esperança. Angústia e esperança caminham juntas em minhas vibrações. Esperança é sonhar, é viver sonhando, e quando dormir, sonho vivendo. Eu durmo enquanto todos estão acordados, eu acordo enquanto todos estão dormindo. Agora não estou mais de barriga cheia, bebi água.
O sonho vem da alma, habita no ser e dele vem o eu. Eu sou, eu fiz eu faço e é isso.